Qual peso você carrega?
- saudepsicofisica
- 20 de set. de 2021
- 2 min de leitura
As vezes carregamos muitas coisas desnecessárias, e muitas vezes por medo do desapego.
Mas preciso aprender a fazer faxina e se desapegar.
Não só de objetos ou de sujeira, mas também de situações, de atitudes, de mágoas, de ciúmes, de sentimentos negativos, de pessoas tóxicas, entre outros...
Mas é claro, que nem sempre é fácil colocar em prática esses desapegos. E quando percebemos isso, é hora de pedir ajuda.
Como no Conto Budista...
"Durante a jornada os monges chegaram a um rio com uma forte correnteza e na beira do rio, estava uma jovem menina, claramente preocupada em como ela iria conseguir atravessar o rio, sem se afogar”.
O jovem aprendiz passou apressado por ela, pois sabia que um monge não devia encostar numa mulher.
O outro sábio senhor observou a situação e carregou a menina para o outro lado do rio e ela o agradeceu, em seguida cada um seguiu o seu caminho.
Ao continuar a caminhada o sábio senhor reparou que o jovem monge tinha ficado inquieto e pensativo, o jovem questionou o sábio senhor, porque carregou ela no colo? Sabendo que não podemos encostar em mulheres por ser contra o nosso estilo de vida.
O sábio monge respondeu, eu deixei a menina lá atrás na beira do rio, porque você agora está carregando ela? "
O sábio monge quebrou as regras por uma boa razão, e uma vez que o propósito foi cumprido, seguiu em frente e nem pensou mais nisso.
Já o jovem monge no entanto não encostou na mulher, mas ele estava falando das ações do sábio monge, quando aquilo já era uma ação passada. Ele estava a carregar para si o peso do que o senhor monge tinha feito como bagagem emocional.
Como podemos observar, experiências do passado têm pouca utilidade, a não ser a aprendizagem que podem trazer, seja bom ou desafiante.
Assim como a história dos monges, precisamos nos libertar de qualquer peso que o passado tenha colocado em nós, aconteceu já foi e não pode ser mudado.
Saiba que através da Psicoterapia você pode se livrar dessas “bagagens”.
Maria Lúcia Pesce
Psicóloga Clínica
@psicologa.marialuciapesce
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