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Qual a diferença entre Transtorno do Pânico e Transtorno da Ansiedade Generalizada?

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 10 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

Podemos dizer que a ansiedade generalizada é um sofrimento mais contínuo e menos intenso, e o transtorno de pânico ocorre de maneira mais pontual e intensa.

A ansiedade se intensifica no contexto das pressões, demandas e estresses da vida diária, sendo uma reação natural e adaptativa. Pode ser definida como uma emoção orientada ao futuro sobre eventos potencialmente aversivos e/ou perigosos, que gera reações fisiológicas, comportamentais e afetivas, que mobilizam a pessoa para se preparar para possíveis ameaças.

Pode tornar-se um transtorno quando: é baseada em uma suposição falsa ou raciocínio falho sobre o potencial para ameaça ou perigo em situações relevantes; quando interfere na capacidade do indivíduo para enfrentar as circunstâncias aversivas; quando está presente por um período de tempo prolongado.

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é altamente incapacitante. Sua principal característica é a preocupação excessiva (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos e/ou atividades. Nesses casos, ocorrem repetidos pensamentos sobre os piores cenários, envolvendo possíveis eventos futuros. Indivíduos com TAG reportam dificuldade de interromper esses pensamentos ansiosos, sendo recorrente o relato de que a apreensão com um determinado tópico ou situação pode acabar se alastrando para outros assuntos e contextos de suas vidas.

O Transtorno de pânico é caracterizado por recorrentes ataques de pânico, os quais são determinados por início súbito de palpitações, dor no peito, sensações de choque, tontura e sentimentos de irrealidade (despersonalização ou desrealização). Geralmente os ataques de pânico envolvem reações neurovegetativas simpáticas súbitas e intensas, como taquicardia, falta de ar, tremores, sudorese, vertigens, náusea, formigamentos, entre outros, além de ideações de morte por sufocamento, ou de estar tendo um ataque do coração.

Tais sensações causam grande desconforto e sofrimento psiquico, podendo o individuo recorrer a comportamentos de fuga e/ou esquiva de situações, comprometendo acentuadamente sua autonomia e sociabilidade.


Maria Lúcia Pesce

Psicóloga Clínica

CRP 06/13.333

@psicologa.marialuciapesce

whatsapp 11 9 8820-8408

www.saudepsicofisica.wixsite.com/website (blog conteúdos)

 
 
 

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