Oito Sinais de uma Pessoa Hipocondríaca
- saudepsicofisica

- 2 de out. de 2021
- 4 min de leitura
A hipocondria pode ser uma condição muito incômoda e incapacitante para o paciente. Você já se perguntou se sofre com isso?
Alguns comportamentos com os quais você pode se sentir identificado.
8 sinais que indicam se uma pessoa é hipocondríaca:
De forma simplificada, a hipocondria é o medo ou a convicção de sofrer de uma doença grave com base na interpretação pessoal equivocada de sensações ou sintomas corporais.
Uma pessoa hipocondríaca acredita que tem uma doença ao interpretar qualquer sintoma.
Todos tememos a possibilidade de adoecer ou pensamos o pior enquanto aguardamos o resultado de um exame médico no hospital. Então, quais seriam os sinais que permitiriam identificar uma pessoa hipocondríaca?
1. Você tem um medo exagerado da dor ou da morte:
Associa-se à hipocondria o medo exagerado de sentir dor ou morrer e, em alguns casos, também da própria fraqueza e da dependência dos outros.
Precisamente, o medo é o que o faz procurar sinais do que teme para encontrar uma solução o mais rápido possível. Assim, diante do menor sinal, a angústia acaba gerando ansiedade e potencializando a dor/sintoma.
2. Um pequeno sintoma faz você pensar o pior:
O sintoma que você detectou não passa despercebido. não considera a possibilidade de que seja algo neutro ou temporário, a pessoa pensa logo num possível câncer por exemplo, ou outra doença grave. Para uma pessoa hipocondríaca, a dor de cabeça pode ser devido a um tumor cerebral e a dor abdominal nunca é causada por gases, mas sim por cólica ou coisa pior.
3. Pensa na possibilidade em ter uma doença fatal:
Esse comportamento não é pontual. Se a pessoa é hipocondríaca, certamente tem uma preocupação crônica com as possíveis doenças que se desenvolvem em seu corpo. Descartar algumas delas não levará – infelizmente – a não se alarmar na próxima vez que notar um desconforto. Do ponto de vista médico, existe um prazo estipulado de seis meses, a partir do qual esta doença pode ser diagnosticada.
4. A pessoa visita muito o médico:
A ideia pode assustar, mas a única maneira que o indivíduo encontra de descartar essas doenças potenciais é ir ao médico e, em caso de grande ansiedade, ir ao pronto-socorro. Assim, acaba visitando o médico mais do que sua própria mãe!!!
5. O médico está errado e você está certo:
O indivíduo pode gostar do médico, mas desconfia do seu diploma se, ao sair do consultório, a maldita dor reaparecer. Não importam os exames, nem o interrogatório a que você submete o profissional, após o qual ele garante que você não sofre da doença que tanto temia: você está certo e ele errado!
6. Tenta se auto diagnosticar:
Se a medicina ocidental não for capaz de confirmar a sua condição, o hipocondríaco tentará fazer isso, por meio de explorações cuidadosas ou pesquisando suas doenças na Internet. Você pode aferir a pressão, a temperatura, o pulso, consultar milhares de páginas, ler livros… com os quais só terá mais angústia.
Em alguns casos, pode desenvolver rituais ou comportamentos obsessivo-compulsivos com o objetivo de protegê-lo de possíveis infecções, como lavar as mãos repetidamente (independente da Pandemia), evitar compartilhar copos ou talheres com outras pessoas ou limpar excessivamente.
7. A família e amigos não acreditam mais no ente familiar quando a pessoa diz que está doente.
O hipocondríaco não consegue entender, mas sua família e amigos pararam de acreditar que realmente tem as doenças que diz ter. O hipocondríaco se sente incompreendido porque não está inventando nada.
Em particular, é um incomodo que digam que está exagerando, ou que “Você está inventando história” quando realmente sofre das doenças que expõe.
8. Acredita que tem qualquer doença, menos a hipocondria.
A grande contradição do hipocondríaco é que ele pode se convencer de que está desenvolvendo qualquer tipo de doença, mas sempre negará sofrer daquela que realmente sofre: a hipocondria.
Algumas chaves para superar a hipocondria:
- Se você reconheceu a maioria dessas afirmações, é isso afeta e
emocionalmente, socialmente e/ou profissionalmente por esse tipo de preocupação, é possível que seja uma pessoa hipocondríaca. Nesse caso, a pessoa terá interesse em saber quais são os tratamentos que costumam ser aplicados em indivíduos com esse distúrbio psicológico, para que parem de entrar em pânico e percam o medo da doença:
- É proibido ir ao médico e também falar sobre doenças (ou saúde).
Técnica de exposição: aceite as sensações físicas e não as combata.
Trabalho de dessensibilização para a doença e a morte:
-,Aumente a autoestima e viva o presente.
Além disso, para enfrentar o pânico de ficar doente em uma determinada situação, aconselho:
- Reconheça que as sensações corporais que vivenciadas quando está sobrecarregado, são apenas reações comuns ao estresse em sua forma mais severa. Nestes casos, não se deixar levar por pensamentos catastróficos.
-,Cortar pensamentos invasivos sobre o que está acontecendo pela raiz. Quanto mais importância for dada, mais pânico sentirá. - — Lembre-se de que são emoções que podem ser controladas.
- Observar o corpo no “aqui e agora” e remover da mente quaisquer pensamentos que contenham o temor do que possa acontecer. Em vez disso, é indicado concentrar no “aqui é agora” e repetir “aqui e agora, não há nada de errado comigo”.
- Dê tempo ao medo para ir embora. Não lutar contra ele nem o forçar a sair imediatamente. Apenas respirar tranquilamente e esperar, e deixe que desaparecer gradualmente. Lembre-se de que a ideia é aprender a enfrentar o medo sem evitá-lo; portanto, cada crise representa uma oportunidade de progresso.
- Verificar se, quando a pessoa para de pensar em fatos assustadores, o medo se desvanece e desaparece por si mesmo.
- Quando o indivíduo começar a se sentir um pouco melhor, olhar ao seu redor e planejado que fará a seguir: é válido ligar para alguém para falar sobre isso, dar um passeio, tomar um sorvete, etc.
- Quando o indivíduo voltar ao que estava fazendo, é indicado entregar-se de maneira relaxada. Ter consciência do obstáculo que acabou de ultrapassar. Parabenizar-se por isso. Depois, com calma, identificar e refletir sobre o que mais ajudou para que repetir na próxima vez.
Finalmente, lembrar de que a ansiedade da doença age como uma planta que cresce ao falar sobre ela. Então, há que ser forte e não é não cultivar a sensação.Tudo que negamos nos subirmos, enquanto o que aceitamos gera transformações . . .
Maria Lúcia Pesce
Psicóloga Clinica
@psicologa.marialuciapesce




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