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Ansiedade, Depressão e COVID-19? O que já é esperado?

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 14 de out. de 2021
  • 3 min de leitura

Sabe-se que se tratando de tragédias ou crises humanitárias, o emocional das pessoas fica muito mexido. As incertezas, a falta de previsibilidade para planejar o futuro, o adiamento dos sonhos ou objetivos de vida, ficaram suspensos. Em adicional, ainda ocorre o medo de contrair um vírus que pouco se sabe sobre ele, pois ainda está em fase de estudos científicos. Além disso, vem o medo de perder os entes queridos.

Assim é a rotina das pessoas no advento do Covid-19: estresse, medo e insegurança. Essa combinação pode aumentar os níveis de ansiedade e é mais do que esperado que ocorra situações em que há um cenário imprevisível, o que gera muita insegura consequentemente Ansiedade descontrolada.

Mas será que o aumento dos índices da ansiedade só surgiu agora, com o advento do Covid-19? A resposta seria não, apenas aumentou o número de pessoas acometidas, pois a muito tempo as pessoas já vinham sofrendo pressões no cotidiano laboral, familiar, educacional. . . Claro que se uma pessoa já tem predisposição genética ou ambiental para desencadear algum transtorno mental, a exposição excessiva e intensa aos gatilhos, pode aumentar as chances de que determinado transtorno se surja ou piore.

Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil já era o país mais ansioso do cenário mundial antes do Covid 19, e já apontava ser o maior índice de depressão na América Latina. Isso evidencia o quão importante é prevenir o adoecimento psíquico. Para tal, é preciso haver uma união entre os governos e as mídias para alertar sobre as necessidades de se buscar acompanhamento psicológico, ao perceber alterações importantes no humor, no apetite, no sono, e nas relações sociais, afetando o seu rendimento e funcionamento no cotidiano.

Porém, apenas informar a população não é o bastante. O Jornalismo acaba gerando mais Ansiedade descontrolada. É preciso haver mais incentivos para que as pessoas tenham mais acesso aos tratamentos com evidências científicas realizados por profissionais qualificados, tais como psicólogos e psiquiatras, para traçar tratamentos eficazes para os transtornos e distúrbios mentais. Por exemplo, ao passar por um luto, a depender da estrutura psíquica e da rede de apoio disponível a esse indivíduo, ele pode passar a se manter por muito mais tempo na melancolia profunda. E sem saber que precisa receber um tratamento adequado para o seu quadro, tenderá a agravar mais ainda a sua saúde mental, sendo que se tivesse buscado suporte profissional logo no início da percepção de que a sua vida estava impactada, conseguiria reverter as consequências trazidas pelo luto com mais rapidez.

Então, no cenário atual, com a retomada lenta da economia, o medo de ser contaminado pelo vírus, ou que algum ente querido se contamine, estresse no trabalho, burnout, problemas políticos e sociais etc., é possível ver um aumento acentuado no que já existia como a ansiedade e a depressão. A pandemia veio para ensinar que quando não há prioridade para a saúde mental, todo o resto desaba, pois tudo passa por ela, inclusive, quando a pessoa está mais estressada, há grande chance de que a sua imunidade reduza, abrindo portas para doenças e vírus oportunistas.

Por estes e outros motivos, é importante manter hábitos saudáveis na rotina e cuidar para que não deixe de fazer exercícios físicos, ter atividades de lazer, se alimentar de forma nutritiva, dormir bem, evitar pessoas tóxicas etc.


Maria Lúcia Pesce

Psicóloga Clinica

@psicologa.marialuciapesce

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