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Por que sentimos tanta Raiva? Como amenizar o nervosismo?

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 3 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

A raiva é um sentimento que as pessoas demonstram quando se sentem ameaçadas, seja por um protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa. Varia de intensidade e de pessoa para pessoa, podendo ser uma simples irritação ou uma demonstração de fúria.

Ser tomado pela raiva é normal e positivo. É necessário para nossa sobrevivência, nos faz nos indignar mos e buscar alternativas. Esse sentimento só é saudável quando está sob o nosso controle.

Os disparos de raiva são diferentes para todos e podem variar de acordo com a idade, gênero e até mesmo com a cultura.

A raiva aciona o circuito de luta e fuga, que liga os sistemas nervoso central e periférico com o sistema endócrino. Assim, ficamos mais atentos, com as pupilas dilatadas. Há liberação de hormônios que elevam o batimento cardíaco e a frequência respiratória. O fluxo sanguíneo vai para os músculos, deixando-os tensos, como se prontos para correr ou atacar.


No nosso cérebro, a amígdala, parte do cérebro que faz parte do sistema límbico, é um importante centro regulador do comportamento sexual, do comportamento agressivo, respostas emocionais e da reatividade a estímulos biologicamente relevantes. Quando recebemos um gatilho para a raiva, a amígdala recebe estímulos e ela ativa o hipotálamo, responsável por ligar o sistema nervoso ao sistema endócrino, sintetizando a secreção de neuro hormônios. Este, então, através da descarga do hormônio liberador de corticotrofina (CRH), sinaliza para a glândula pituitária (conhecida também, como hipófise), fazendo com que as glândulas supra-renais sejam ativadas pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Elas vão começar a secretar hormônios do estresse como cortisol, adrenalina e noradrenalina.

Muito cortisol diminuiu a serotonina (esse é o hormônio que faz você feliz). Uma diminuição na serotonina pode fazer você sentir raiva e dor com mais facilidade, bem como aumentar o comportamento agressivo e levar à depressão.


O sentimento de raiva em excesso pode nos deixar mal. Vasodilatação, maior disposição de sangue na cabeça, pressão aumentada são reflexos da raiva. O problema é que se esta situação se permanrcer por muito tempo, de forma crônica, a persistência desses sinais pode provocar hipertensão e diabetes. Tentar suprimir a raiva também pode trazer problemas: depressão e ansiedade.


E o que devemos fazer?

Respire fundo! Dê ao cérebro o tempo necessário para que essa emoção seja melhor avaliada pelo lobo frontal, ajuda a normalizar a frequência cardíaca e respiratória, o hipotálamo normaliza.

Não agir extravasando,

pois reafirmar esse sentimento retarda o processo de racionalização. O melhor é falar sobre isso e aprender a controlar a emoção.

Como podemos controlar a raiva?

Existem medicamentos manipulados que auxiliam no controle do cortisol e proporcionam relaxamento e bem-estar. Outra dica superimportante é a conversa. Converse sempre com seu médico/psicólogo e, se o sentimento de raiva ou agitação é constante, procure ajuda e acompanhamento psicológico. Saúde mental é coisa séria!


Uma curiosidade:

De acordo com algumas pesquisas, a resposta neurológica à raiva dura menos de dois segundos. É por isso que você recebe muitos conselhos sobre contar até 10 quando estiver com raiva. Faz sentido?

Cuide-se!

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Maria Lúcia Pesce

Psicóloga Clínica

@psicologa.marialuciapesce

 
 
 

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