Você sofre de Transtorno do Pânico? São Recorrentes e inesperados?
- saudepsicofisica

- 17 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
Os ataques de pânico muitas vezes ocorrem no meio da noite. Esses ataques noturnos frequentemente acordam a pessoa, deixando-a em estado de confusão e agitação. Quem sofre de pânico sentem que esses ataques noturnos são um sinal de catástrofe iminente. Todas as noites vão dormir sem a certeza de que acordarão pela manhã. As vezes, as situações que acionam os ataques de pânico podem ser bastante incomuns.
De onde vem o transtorno de Pânico?
Os sintomas tem suas raízes em nossa história evolutiva. Os medos em que se fundamenta foram, em algum momento, adaptativos. Para entender, basta olhar uma lista de situações que servem como gatilhos para o ataque de pânico, entrar em lojas ou teatros lotados, passar por uma área aberta ou fechada, sentar no avião, dirigir sobre uma ponte ou entrar em um túnel, ficar em pé em uma sacada, entrar em um elevador, ir a hospitais, Tem uma lista diversa, citei apenas algumas situações. Todas essas situações representam uma espécie de perigo. Estar em meio de uma multidão ou preso num túnel, evoca a ameaça de estar sendo sufocado. Surge uma hiperventilação e sentem que estão sem ar mesmo quando não é o caso. Outras tem a sensação de estar caindo numa armadilha. As pessoas que tem medo de espaços fechados examinam o local em busca de opções para saída de emergência, preferem sentar junto ao corredor ou próximo a uma saída. Por outro lado, o pânico pode ser acionado quando se caminha num espaço muito aberto, o que sugere medo de predadores, assim como nossos ancestrais sentiam. Embora essas situações possam ter origens evidentes, não está tão claro por que apenas algumas pessoas desenvolvem o transtorno do pânico. A Terapia Cognitiva Comportamental - TCC, explica que são sintomas decorrentes de nossas crenças limitantes desenvolvidas ao longo de nossas vidas.
Como todos os sintomas de Ansiedade não tratados, o transtorno do pânico pode resultar numa Depressão. O problema pode persistir por durante anos, décadas. Algumas pessoas ficam tão incapacitadas que não conseguem mais trabalhar. Outras são incapazes de ter vida social ou de viajar - em casos extremos, podem até não sair de casa. Se não for tratado pode-se tornar numa situação devastadora.
De acordo com várias pesquisas científicas, há uma probabilidade de cerca de 85% poderá melhorar substancialmente em alguns meses tratando-se com a Terapia Cognitiva Comportamental altamente estruturada. A maior parte dos pacientes mantém sua condição de melhora um ano após o tratamento. Praticar exercícios recomendados pela TCC pode dar continuidade a essa melhora indefinidamente.
Critérios diagnósticos pelo DSM-V: um período distinto de intenso medo ou desconforto, no qual quatro (ou mais) dos seguintes sintomas desenvolveram-se abruptamente e alcançaram um pico em 10 minutos.
1 palpitações ou taquicardia.
2 sudorese.
3 tremores
4 sensação de falta de ar ou sufocamento.
5 sensação de asfixia.
6 náusea ou desconforto abdominal.
7 dor ou desconforto torácico.
8 sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio.
8 sensações de irrealidade ou sentir-se distanciado de si mesmo.
9 medo de perder o controle ou enlouquecer.
10 medo de morrer.
11 sensações de formigamento.
12 calafrios ou ondas de calor. Dicas:
Identifique seus medos.
Identifique seus comportamentos de segurança/evitação.
Construa uma possibilidade para a sua mudança.
Avalie a racionalidade do seu medo.
Construa uma hierarquia de medos.
Faça uma imagem-teste do seu medo.
Comprometa-se com uma estratégia a longo prazo.




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