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Transtorno Afetivo Bipolar - TAB

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 9 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de nov. de 2021

O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é uma doença grave e crônica, em que se alternam episódios depressivos e episódios de mania (euforia) ou hipomania.

O transtorno é dividido basicamente em grupos: o tipo 1 (MANIA), o tipo 2 (HIPOMANIA), ESTADO MISTO e as formas subclínicas da doença.

*OBS: existem outras classificações.


É necessário que haja pelo menos 1 episódio MANÍACO ao longo da vida para que o paciente receba o diagnóstico de TAB TIPO 1


SINTOMAS (DSM-5):


Episódio MANÍACO (TAB TIPO 1):

• Alteração do humor por um período mínimo de 1 semana, em que este se encontra elevado, anormal, com aumento da energia ou da atividade, irritável ou expansivo;

• Além do ponto acima, devem estar presentes pelo menos 3 dos seguintes:

• Pensamento acelerado ou fuga de ideias;

• Presença de pressão de fala ou paciente mais falante do que a média;

• O paciente se envolve em situações que podem render complicações difíceis no futuro;

• O paciente distrai-se com facilidade;

• Agitação ou aumento de atividade relacionada a uma tarefa ou objeto;

• Diminuição do período de sono;

• Grandiosidade ou aumento da autoestima;

• Podem haver sintomas psicóticos, indicação de internação ou o prejuízo/comprometimento muito importante nas diversas áreas da vida.


EPISÓDIO HIPOMANÍACO (TAB TIPO 2):


• Alteração do humor por um período mínimo de 4 dias consecutivos, em que este se encontra elevado, anormal, com aumento da energia ou da atividade, irritável ou expansivo;

• Além do ponto acima, devem estar presentes pelo menos três dos seguintes:

• Pensamento acelerado ou fuga de ideias;

• Presença de pressão de fala ou paciente mais falante do que o seu normal;

• O paciente se envolve em situações que podem render complicações difíceis no futuro;

• O paciente distrai-se com facilidade;

• Agitação ou maior atividade relacionada a uma tarefa ou objeto;

• Diminuição do período de sono;

• Grandiosidade ou aumento da autoestima;

• Não há sintomas psicóticos e geralmente não costuma necessitar de internação. Causa menos prejuízo ou comprometimento nas diversas áreas da vida do que um episódio maníaco;

• Outras pessoas conseguem perceber as alterações;

• Pode ocorrer no transtorno bipolar tipo 1.

EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR:


• Deve haver prejuízo funcional nos diferentes setores da vida ou sofrimento importante. Isso não é explicado pela presença de outra doença, transtorno ou uso de substância. O paciente não deve nunca ter apresentado hipomania ou mania;

• Os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, duas semanas;

• Para fechar o diagnóstico o paciente deve apresentar cinco (ou mais) dos sintomas a seguir sendo obrigatório que pelo menos um deles seja perda do prazer/interesse ou humor deprimido:

• Perda do prazer/interesse em diversas atividades;

• Humor deprimido (no caso de crianças e adolescentes pode ser humor irritável);

• Diminuição da energia ou fadiga;

• Lentificação ou agitação;

• Indecisão ou dificuldade de pensamento ou concentração;

• Alteração do sono (aumento ou diminuição);

• Alteração do apetite ou peso corporal (aumento ou diminuição), sem fazer dieta com essa intenção;

• Sensação de culpa ou de que não é útil;

• Ideação suicida, comportamento suicida ou pensamentos de morte com frequência regular.


TRATAMENTO:


FARMACOTERAPIA (GERALMENTE COMBINADA): Psicoterapia e Psiquiatria.

  • ELETROCONVULSOTERAPIA - ECT (CASOS GRAVES/REFRATÁRIOS)

  • INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS (CURTO/MÉDIO E LONGO PRAZO)


Maria Lúcia Pesce

Psicóloga Clínica

CRP 06/13.333

@psicologa.marialuciapesce

 
 
 

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