Sobre Baixa Autoestima:
- saudepsicofisica

- 9 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Baixa autoestima é na verdade um sentimento mais profundo que vai além de não estar bem com sua imagem externa e interna em algum momento.
Autoestima é uma avaliação positiva ou negativa, que uma pessoa faz de si mesma em algum grau a partir de emoções, ações, crenças, comportamentos ou qualquer outro tipo de conhecimento de si próprio.
Quantas vezes você já se olhou no espelho e só conseguiu enxergar defeitos? Quantas vezes se pegou com medo ou com vergonha de se manifestar em meio a um grupo? Sentiu-se inferior a outras pessoas? Quantas vezes suou frio com medo dos julgamentos? Pensou em si mesmo e sentiu-se mal, infeliz consigo mesmo e com sua vida?
Muitas vezes, isso está relacionado com a nossa dificuldade de nos reconhecermos como seres humanos únicos em nossa existência. Vivemos nos comparando com os outros, ou pior, com aquilo que eles escolhem nos mostrar, tais como: comparamos carros, salários, relacionamentos, empregos, apartamentos, celulares, roupas. . .
O que nós não nos damos conta, é que o verdadeiro valor do ser humano, está além do que os olhos podem ver, reside no nosso Eu, que é cheio de potencialidades e qualidades únicas.
A palavra “estima” significa o apreço, admiração ou o carinho que temos por algo ou alguém, que vem do reconhecimento do seu valor. Autoestima é a capacidade que o ser humano possui de se valorizar, ser feliz com aquilo que se é, e consequentemente, demonstrar segurança em suas opiniões, atitudes e pensamentos.
A autoestima é a parte do nosso autoconceito que torna a nossa couraça emocional mais ou menos resistente. Amar a nós mesmos de forma incondicional é, sem dúvida, a pedra fundamental do bem-estar.
Ter como objetivo principal a autoaceitação nos torna livres: as falhas se tornam menos importantes, assim como a crítica ou a rejeição dos outros. Deixaremos de procurar a perfeição e nos permitiremos agir de acordo com os nossos critérios pessoais, independentemente de tudo o que nos cerca.
Portanto, ame-se!
Maria Lúcia Pesce
Psicóloga Clínica




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