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Paternidade Ativa

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 2 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Ser pai na atualidade já não se enquadra mais no antigo modelo que se repetiu por gerações de ter responsabilidade apenas financeira e material, deixando a parte educacional e afetiva para as mulheres. Ao longo do tempo este papel tem passado por grandes transformações que visam à melhoria do ambiente familiar. A partir do momento em que as mulheres se dividiram entre as atividades domésticas e a busca por realização profissional foi necessário adequar o papel do homem na formação da família. Hoje ele, não só compartilha as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos, mas mantém uma relação afetuosa com os mesmos. Pai não só ajuda, participa e educa. Não é mais aquele que paga pensão ou faz visitas periódicas. Ampara a caminhada do filho, promovendo seu desenvolvimento saudável. Para atingir este patamar foi necessário despir-se de muitos preconceitos, sair da zona de conforto e passar por crises de identidade, pois a rigor não foram educados para atuar desta forma. Mas o ganho e os benefícios de exercer esta paternidade plena são evidentes tanto para a família quanto para a sociedade. Atualmente ele deve ter um papel ativo na educação dos filhos, discutindo e ajudando a achar soluções, dividindo responsabilidades junto àquela com quem escolheu formar uma família. O efeito imediato é o respeito para com as mulheres e o reconhecimento da grandeza da tarefa até então jogada em suas mãos. Não que esta seja a realidade de todas as famílias, mas pouco a pouco esta nova identidade vem sendo construída e, é importante que cada vez mais pessoas se conscientizem deste processo. Assumir suas responsabilidades, muito além de apenas colaborar biologicamente com o nascimento de um novo ser, implica em dar exemplo de otimismo e resiliência, não desvalorizando a companhia dos filhos, evitando visões negativas acerca da vida. Pesquisas recentes mostram que os homens também liberam ocitocina, o hormônio do amor, ao exercer esta paternidade ativa, gerando alterações positivas em seu organismo. Estar acessível e interessado na criação dos filhos permite que os homens entrem em contato com os próprios sentimentos, desconstruindo a até então necessária racionalidade e sisudez imposta pela sociedade. Este novo papel tende a influenciar a forma como as futuras gerações passarão a encarar a paternidade, possibilitando gerar pessoas com mais empatia.


Maria Lúcia Pesce

Psicologa Clínica

@psicologa.marialuciapesce

 
 
 

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