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O que é Responsabilidade Afetiva?

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 31 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

É cada vez mais comum ouvirmos falar sobre Responsabilidade Afetiva (ou a falta dela), mas quando tentamos aprofundar o tema compreendemos que sua definição, as vezes se perde em conceitos de “empatia, respeito, transparência”.

Antes de falar sobre

responsabilidade afetiva com o outro, precisamos falar de nós mesmos.

Todos nós em algum momento da vida tivemos incertezas, medos e até mesmo não soubemos decidir se deveríamos ou não levar uma relação (de qualquer tipo) à diante, se deveríamos ou não falar x ou y para fulano porque “poderia magoá-lo”. Acontece que o não dito, também pode magoar. Nós também magoamos muitas pessoas, porque nós erramos muito (e quem não erra?). Assumir isso, faz parte da responsabilidade afetiva.

Então, em primeiro lugar, responsabilidade afetiva diz respeito a honestidade e transparência conosco e com os outros. Por isso, devemos pensar: O que eu quero para mim? O que eu considero importante numa relação? O que estou disposto a abrir mão? O que eu não estou disposto? E então, a responsabilidade afetiva passa a ser com o outro, de transmitir esses sentimentos e percepções, de ser sincero, deixando claro nossas intenções. Afinal, também gostaríamos que o outro fizesse isso conosco, não é mesmo?

Isso não significa que o sentimento tem que ser recíproco. Não significa que temos que permanecer no relacionamento para não magoar o outro, mas significa reconhecer que as vezes o que é óbvio para nós, não está óbvio para o outro e, então, precisa ser dito, precisa ser conversado, porque não há como mensurar quem está mais envolvido, não existe um método comparativo que nos mostre quem quer e quem não quer.

Também é possível mudar de ideia, em desistir, em perceber que aquilo que achava que fazia sentido, não faz mais. Nós amadurecemos a cada dia e precisamos estar preparados para lidar com essas mudanças nas nossas relações também. Mas, eis que então surge a importância de falarmos da responsabilidade afetiva na transitoriedade de nossas relações: nós também precisamos transmitir isso para o outro. Como diria Le Petit Prince “tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas”.

Portanto, responsabilidade afetiva é um caminho que precisamos trilhar de comunicação, respeito e empatia com o outro, como também de autoconhecimento e de transparência conosco. E é preciso coragem para isso.

Maria Lúcia Pesce

Psicóloga

CRP 06/13333

 
 
 

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