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O que é Crise da Meia-Idade?

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 13 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Todo mundo já ouviu falar na "Crise da Meia-Idade". É bastante comum que, no "meio do caminho", aos 40 ou 50 anos, as pessoas se deem conta de que metade da vida já passou, deparando-se com um sentimento que mistura espanto e senso de urgência. É um momento no qual já é possível perceber alguns sinais do tempo, mas ainda há muitos sonhos a serem realizados. Nem todos, porém, reagem bem diante dessa constatação… Avaliar o vivido até o momento e perceber que alguns objetivos não foram atingidos pode gerar uma sensação de frustração e insucesso. A meia-idade é também uma fase de responsabilidades acumuladas: muitas pessoas ainda estão envolvidas com os filhos (alguns já jovens adultos, que ainda estão em casa), somando-se à responsabilidade de começar a cuidar dos próprios pais, já idosos, ou até mesmo cuidar dos netos. Uma das grandes armadilhas de quem passa por essa fase é focar-se em pensamentos hipotéticos: "e se eu tivesse feito de outra forma", "se tivesse outro relacionamento, outro emprego, outra vida". Esta é uma forma de pensar que, muitas vezes, idealiza realidades não vividas, ignorando os prováveis desafios e frustrações que estes "outros caminhos" também teriam. Embora seja natural ter esses pensamentos de vez em quando, o excesso deles pode levar a pessoa a encarar o presente de forma paralisante e derrotista. Carl Gustav Jung denominou como “individuação”. O "meio" da vida deve ser encarado como um momento potente de amadurecimento: uma ótima oportunidade para organizar prioridades, recriar hábitos e reinventar comportamentos. Não há mais tempo para adiar a própria felicidade. É uma fase em que se deve reconhecer a importância do passado e do futuro, mas o foco deve ser mantido no presente e em todas as coisas, pequenas ou grandes, que ainda se pode realizar. É muito comum, e humano, vivenciar momentos de crise ao longo da vida. A meia-idade não é exceção. Mas é importante saber que é possível vivê-la com equilíbrio, crescimento pessoal e confiança de que muitas coisas boas ainda estão por vir, e claro, caminhar na direção delas.

Maria Lúcia Pesce

CRP 06/13.333


 
 
 

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