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O passado te condena?

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 24 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Quem nunca ouviu ou usou essa frase? Mas até que ponto nosso passado nos condena? Parando para pensar, nossa história foi e é escrita pelas nossas experiências, sejam boas ou ruins, sejam de dores ou amores. Nossos jeitos e trejeitos se relacionam com os outros que passaram na nossa vida... outros pais, outros amigos, outros irmãos, outros colegas de trabalho, outras vidas. Cada outro que passa por nós deixa um pouco de si e leva algo da gente. Alguns são leves, deixam marcas passageiras. Alguns são tão intensos, que deixam marcas e lembranças permanentes. Dessas, algumas são profundas, dolorosas, abrindo feridas que, por vezes, pensamos que não vão curar. E nem sempre é fácil se curar. Às vezes, nos pegamos tão abalados pelas feridas não tratadas, que deixamos de lado quem somos, ou como éramos antes de determinada dor se instalar. Pensamos que não vamos conseguir. Mudar, reagir ou lutar fica penoso, difícil e por vezes… impossível. Algumas pessoas enfrentam as dificuldades de maneira, aparentemente, mais fácil. Lidam com as suas dores e preocupações de um jeito que não entendemos. Bem, pensando no que falamos lá no início do texto, que somos diferentes pelas nossas vivências, podemos saber que cada um vai buscar amenizar a dor de formas diferentes. E as pessoas que aparentemente superam com tranquilidade, também sofrem. Mais do que imaginamos. Vamos lembrar que a palavra “guerreiro” vem de guerra. Então as pessoas “guerreiras” estão guerreando para sobreviver. E estar em guerra não é fácil pra ninguém. Se os modos de agir frente às mudanças e as dores que nos são impostas variam muito, existe alguma coisa que é certa? Sim. E é mais certa que neblina no inverno de Caxias: mudar dói, a cura dói, vivenciar as coisas dói. Mas passa. Carregar pesos antigos pela vida inteira dói muito mais. E não passa.


Maria Lúcia Pesce

CRP06/13334

 
 
 

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