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Estágios do processo do Luto:

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 25 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

A Psiquiatra americana Elisabeth Kubler-Ross, especialista nos estágios de luto que dedicou sua vida se especializando nessa área, que descreveu esses estágios no seu livro a Morte e o Morrer do ano de 1969, que foram os seguintes:

1- Estágio: Negação e isolamento. É o primeiro sentimento diante da notícia de doença terminal para um paciente ou de morte para um enlutado, independentemente de como tomou conhecimento do fato que funciona como um para-choque, para que o paciente ou o enlutado se acostume com tal situação. Funciona como um para-choque para que o sujeito possa se acostumar com a situação e é preciso aguardar o momento oportuno para se aproximar dele, observando os sinais demonstrados. A aceitação parcial é a fase logo após a negação, quando não se utilizam da negação por muito tempo. É um estado temporário do qual ele se recupera, gradativamente, à medida que vai se acostumando com a realidade, até começar a reagir.

2- Estágio: Raiva. Surge quando não é mais possível negar o fato e há o sentimento de revolta, de inveja e de ressentimento. O paciente ou o enlutado se pergunta “por que aconteceu comigo?”. A raiva é expressa por emoções projetadas no ambiente externo e pelo sentimento de inconformismo. Para a família e os amigos, é uma fase difícil de lidar, pois suas atitudes não têm justificativa plausível. A raiva só se torna patológica quando se torna crônica.

3- Estágio: Depressão. É o estágio de sentimentos de debilitação e tristeza acompanhados de solidão e saudade. Funciona para o paciente, bem como os envolvidos com ele, como uma preparação para suas perdas. Essa fase requer muita conversa e intervenções ativas por parte dos que estão a sua volta, de modo a evitar uma depressão silenciosa. Isso porque só os que conseguem superar as angústias e as ansiedades são capazes de alcançar o próximo estágio, que é a aceitação.

4- Estágio: Aceitação. Após externar sentimentos e angústias, inveja pelos vivos e sadios, raiva pelos que não são obrigados a encarar a morte, lamento pela perda iminente de pessoas queridas. O enlutado que já conseguiu vencer os estágios anteriores chega, agora, ao momento em que a saudade se torna mais sossegada, se sente mais em paz e começa a ter condições de se organizar na vida.

Se por acaso não vivenciar essas fases, pode apresentar problemas emocionais posteriormente.

A fase do Luto é muito sofrida, mas precisa ser enfrentada. O apoio social é fundamental. Temos que respeitar o ritmo da pessoa enlutada, mas se ultrapassar dois anos precisará de ajuda profissional.

Maria Lúcia Pesce

CRP 06/13333

 
 
 

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