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Estresse Pós-Traumático: Saiba como se manifesta este distúrbio

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 20 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio de ansiedade que se manifesta em decorrência da pessoa ter sofrido experiências de atos violentos ou de situações traumáticas.

Este transtorno é caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais que ocorrem quando o indivíduo é vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros.

Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.

Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas que, de alguma forma, estiveram envolvidas em casos de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, tortura, assalto, sequestro, acidentes, guerra, catástrofes naturais ou provocadas, . . . desenvolvem esse tipo de transtorno. No entanto, a maioria das pessoas só procura ajuda dois anos depois das primeiras crises.

Sintomas:

Os sintomas podem se manifestar em qualquer faixa etária e levar meses ou anos para aparecer. Eles costumam ser agrupados em três categorias:

• Reexperiência traumática: pensamentos recorrentes e intrusivos que remetem à lembrança do trauma, flashbacks, pesadelos;

• Esquiva e isolamento social: a pessoa foge de situações, contatos e atividades que possam reavivar as lembranças dolorosas do trauma;

• Hiperexcitabilidade psíquica e psicomotora: taquicardia, sudorese, tonturas, dor de cabeça, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância.

Sintomas de intrusão:

O evento traumático pode reaparecer repetidamente na forma de memórias indesejadas involuntárias ou pesadelos recorrentes. É possível que a pessoa também tenha reações intensas a objetos que relembrem do evento.

Sintomas de esquiva:

A pessoa evita de maneira persistente tudo: atividades, situações ou pessoas que possam recordá-la do trauma. Elas podem, inclusive, tentar evitar pensamentos, sentimentos ou conversas sobre o evento traumático.

Efeitos negativos sobre o pensamento e o humor:

É possível que a pessoa não consiga se lembrar de partes significativas do evento traumático, denominado como amnésia dissociativa. A pessoa pode se sentir emocionalmente entorpecida ou desligada das outras pessoas. A depressão é comum e a pessoa afetada mostra menos interesse por atividades que costumava apreciar.

Alterações no estado de alerta e nas reações:

A pessoa pode ter dificuldade em adormecer ou se concentrar. Ela pode se tornar excessivamente vigilante quanto à presença de sinais de alerta de risco. É possível que ela se assuste facilmente. Pode acontecer dela se tornar menos capaz de controlar suas reações, resultando em comportamento imprudente ou ataques de raiva.

Tratamento:

São opções de tratamento a terapia cognitivo comportamental e a indicação de medicamentos ansiolíticos (psiquiátricos), quando necessários.


Maria Lúcia Pesce

Psicóloga Clínica

CRP 13.333-6

@psicologa.marialuciapesce

 
 
 

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