Como lidar com o Ciúme Excessivo?
- saudepsicofisica

- 23 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Uma pessoa ciumenta e possessiva exige cuidados. Definitivamente não é nada saudável ter alguém assim ao seu lado. Tanto o ciúme extremo quanto o sentimento de posse são fatais em qualquer relação social, muitas vezes, de amigos entre si, de mãe para filho etc. Mas numa relação amorosa, isso é levado às últimas consequências.
Os limites de liberdade individual e privacidade sempre devem ser mantidos de forma natural e saudável. A parceria que traz consigo este tipo de comportamento, considera que essas atitudes são válidas por gostar da pessoa, e se vê no direito de assumir determinados papéis.
Definitivamente isso não trará para o relacionamento uma vida “normal” de casal.
Ciúmes existem, mas dentro de uma faixa de normalidade. Quando estes se tornam crônicos e agressivos, vão desenvolvendo certas patologias e transtornos emocionais. É neste ponto onde entra a ajuda profissional. Caso tenha chegado a este nível descrito acima, é importante buscar a orientação de um psicólogo(a), na qual a Terapia de Casal será muito bem-vinda.
Lembre-se: relações extremas vão para caminhos extremos!Estabeleça, no momento que não for crítico, de brigas e discussões, uma linha de diálogo. Esta dica é um termômetro. Caso a pessoa não aceite o diálogo, é porque possivelmente já se encontre em um nível mais complexo de ciúmes e possessividade.
Pratique aos poucos esta forma de desapego. A posse não é bem-vinda em uma relação saudável. Reveja sempre as ações do passado, que foram particularmente ciumentas, reavaliando todas as situações. Muitas vezes, repetimos comportamentos do passado e esse acúmulo sempre é jogado em cima da nova relação. Não será a hora de esvaziar esse acúmulo?
Exercite a confiança e a sinceridade!
Se esforce para mudar o seu comportamento!
Lembre-se: a ajuda profissional sempre será bem-vinda!
Procure um psicólogo(a) que entenderá de forma especializada o seu caso. Quando não tratados e resolvidos, as relações possessivas podem dar lugar a sentimentos de infelicidade, tristeza, ansiedade e raiva acumulada.
Maria Lúcia Pesce
Psicóloga Clínica
CRP 06/13.333
@psicologa.marialuciapesce




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