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Como identificar o Autismo na primeira infância?

  • Foto do escritor: saudepsicofisica
    saudepsicofisica
  • 8 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno neurobiológico complexo do desenvolvimento, onde, segundo o DSM-5 (manual de doenças mentais), apresenta principalmente prejuízos persistentes na comunicação social recíproca, na interação social, com presença de padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades. Ainda segundo o manual, tais comportamentos estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário. Entretanto isso não significa que todos as pessoas diagnosticadas com este transtorno vão apresentar as mesmas características ou terão todas essas características em seu repertório, assim como há raros casos que não são identificados na infância. O DSM-V, além de apresentar as características, também prevê os níveis de comprometimento, quanto maior o nível maior o comprometimento.

Desta forma, quanto antes a identificação dos atrasos ou das dificuldades, melhor a possibilidade de prognóstico do tratamento, sendo que a obtenção do laudo deve ocorrer de forma sistemática, observando-se os exames laboratoriais (para descarte de doenças ou outros transtornos de causa biológica) e a observação e avaliação do comportamento da criança por profissionais capacitados. Contudo para chegar aos profissionais, os pais ou responsáveis podem observar o desenvolvimento das crianças e verificar características, como:

• Atraso na fala

• Falta ou baixa manutenção do contato visual;

• Seletividade alimentar;

• Presença de crises ou agressividade;

• Sensibilidades (como: auditiva, olfativa, tátil);

• Dificuldade em entender gírias e ironias;

• Movimentos repetitivos (Esteriotipia);

• Presença de ecolalias (repetição de falas seja imediatas seja tardias);

• Dificuldade em iniciar ou manter a interação social;

• Resistência a mudanças na rotina;

• Hiperfoco num determinado assunto ou objeto;

• Dentre outras características.

Vale ressaltar que a presença de uma ou mais destas características não significa que a criança seja autista, para isso se deve procurar um profissional capacitado, que deverá fazer as observações e investigações para o diagnóstico adequado da criança em questão. Assim como se a criança for diagnosticada com TEA também não significa que ela não poderá se desenvolver e alcançar sua autonomia, pois com o diagnóstico e tratamento precoce pode diminuir os comportamentos que possam ser prejudiciais a sua aprendizagem e sua saúde. O autista pode se desenvolver e ter sua independência.

 
 
 

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