"B. F. Skinner e o Behaviorismo: Depressão e psicologia comportamental"

Skinner, tentou extrapolar as lições do condicionamento operante para assuntos mais amplos, ele escreveu o livro “A Ciência e o Comportamento Humano”, em 1957, continha os resultados das experiências com os pombos. No mesmo ano, foi publicado o livro “Comportamento Verbal” que Skinner havia começado muitos anos antes; apresentava uma análise da aquisição da linguagem como um processo de condicionamento operante. A partir do final da década de 1950, a psicologia comportamentalista tornou-se cada vez mais importante nas universidades, com vários lançamentos de livros abordando principalmente uma preocupação que tinha na época: compreensão da engenharia social, através do gerenciamento do ambiente humano, educação e psicoterapia, onde foi comprovada muita eficácia em alguns transtornos psicológicos, principalmente na depressão e fobias. Skinner, em 1953, escreveu que, do ponto de vista estritamente comportamental, “a depressão é um constructo hipotético e para evitar os perigos da subjetividade, a depressão seria definida como um enfraquecimento geral do repertório comportamental de alguém”. A terapia comportamental afirma que todo comportamento é aprendido e só é possível o adequado desenvolvimento da personalidade com reforços positivos e negativos. A terapêutica é dirigida para a identificação de padrões específicos de comportamentos, fatores determinantes de tais comportamentos e as maneiras de modifica-los.