Arquétipos e o inconsciente coletivo: Teoria de Carl Gustav Jung. Como eles nos influenciam ?
- saudepsicofisica

 - 24 de set. de 2021
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Você certamente já deve alguma vez ter ouvido falar sobre o fato de que os arquétipos e o inconsciente coletivo estão intimamente ligados. No entanto, para entender sobre o assunto é preciso ir um pouco mais além.
Inicialmente, o inconsciente era considerado como uma parte de nossa mente ligada apenas aos contéudos que eram reprimidos é ingnorados, teoria formulada inicialmente por Freud.
No entanto, Carl Jung também um grande estudioso sobre o assunto passou a se aprofundar nesse conceito. Com isso ele desenvolveu a teoria de que essa parte da nossa psique contribui também para a transmissão de materiais e padrões de comportamento ancestrais que são passados ao longo das gerações .
Inconsciente e arquétipos o que são ?
Sabemos que não possuimos completo domínio sobre o nosso corpo e muito menos sobre nossos pensamentos e sentimentos. Tudo isso acontece devido a atuação do nosso inconsciente, sendo que este pode ser dividido em dois. Para enterdermos mais sobre o ssunto e como se dá a relação entre os dois conceitos aqui apontados, iremos falar mais um pouco sobre eles a seguir :
INCONSCIENTE ;
Como dissemos anteriormente, o nosso inconsciente pode ser dividido em dois,"sendo eles o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo".
O INCONSCIENTE PESSOAL : corresponde a parte da nossa mente que é responsável por armazenar nossas memórias e pensamentos pessoais esquecidos. Como isso, é normal que este venha se manifestar através de sintomas psíquicos, físicos e até mesmo em nossos sonhos.
JÁ O INCONSCIENTE COLETIVO : diz respeito não somente as nossas experiências pessoais , mas sim tudo que já foi vivido pela humanidade até aqui .
Com isso, podemos falar sobre a teoria de Jung, a qual nos mostra que nascemos como uma espécie de herança psicológica que contribui ativamente para evolução da nossa mente. Portanto, podemos considerar que nossa psique é constituída também das histórias vividas pelos nossos antepassados .
Um grande exemplo disso é a figura materna, a qual é sempre representada por adjetivos relacionados ao carinho e o cuidado com seu filho. Embora nem todas as mães possuam a mesma atitude. Sempre que vemos uma mulher com uma criança, automaticamente associamos a essas questões que citamos aqui
ARQUÉTIPOS :
Podemos dizer que os arquétipos são verdadeiros canais, que tem por função armazenar o material psicológico herdado que retratamos acima. Eles podem ser materializados por meio de imagens primordiais relacionadas a assuntos desconhecidos por nós, mas que surgem em nossa psique muitas vezes através dos sonhos.
Jung realizou uma série de estudos e viagens, onde percebeu que várias pessoas relatavam que seus sonhos traziam como conteúdos, itens e pontos muito específicos de mitologias, épocas e religiões desconhecidas por eles. No entanto, embora nunca tivessem passado por uma experiência prévia em relação a isso, podiam facilmente falar sobre o assunto com riqueza de detalhes.
A parti disso, Jung percebeu que tudo isso ocorria, justamente pelo fato do inconsciente dessas pessoas armazenarem essas informações ao longo das gerações. Portanto, ele não pode ser retirado ou esquecido, para que assim possa continuar na mente da evolução humana .
OS ARQUÉTIPOS E O INCONSCIENTE COLETIVO QUAL A RELAÇÃO ?
Uma vez que foi descoberto a existência de um conhecimento ancestral que está presente na mente de todos os seres humanos, sendo este o inconsciente coletivo, não podemos deixar de relacionar este aos arquétipos, uma vez que um compreende o outro.
Sendo assim, podemos dizer que os contéudos que fazem parte desse pensamento em comum, são nada mais do que arquétipos, quando falamos sobre a sua essência. No entanto, é preciso compreender que esses arquétipos também podem ser conscientes.
PORQUE É IMPORTANTE COMPREENDER O INCOSCIENTE COLETIVO ?
Uma vez que a partir dos estudos de Jung foi possível tomar consciência sobre o tema, compreender o inconsciente coletivo se tornou essencial para que nós possamos realizar nossas ações a partir disso.
Sendo assim, quando o relacionamos com a energia arquetípica, é possivél fazer com que determinadas situações fluam melhor, de acordo com os nossos obejtivos pessoais, embora estejamos tratando de uma frequência coletiva.
Toda vez que somos submetidos a um determinado arquétipo e neurotransmissores específicos são produzidos, gerando reações importantes em nosso corpo. Senso assim é comum que situações como essas, o indivíduo perceba algum sentimento ou emoção vindo à tona, sem que este consiga exercer algum tipo de controle sobre eles.
No entanto, para que possa realmente provocar algum efeito físico em nossas vidas, é preciso que a pessoa seja exposta a esse mesmo arquétipo de maneira repetida, gerando sucessivos estímulos, até que aquela energia possa se materializar em uma ação.
OS ARQUÉTIPOS FAZEM PARTE DO NOSSO DIA A DIA
Ao longo do nosso dia a dia somos expostos a uma série de arquétipos, sendo eles responsáveis por influênciar em nossas decisões, opiniões e até em nossos comportamentos.
Entretanto, nem todo mundo possui consciência desse fato por isso se vê, tomando decisões e tendo atitudes que não teriam normalmente, justamente por influência desses elementos.
Por esse motivo é, de extrema importância que conheçamos sobre o assunto, já que na grande maioria das vezes não queremos absorver determinado tipo de energia.
Além disso esses arquétipos podem ter um lado luz, que é determinado por todas as características positivas do mesmo, trazendo para as nossas vidas determinados tipos de frequência, como por exemplo, a prosperidade, a felicidade e a riqueza.
Embora possa trazer diversos benefícios para as nossas vidas, muitos desses elementos também possuem o lado sombra, trazendo para nós aspectos negativos que podem verdadeiramente atrapalhar as nossas vidas .
Por esse motivo, é de extrema importância antes de usar qualquer arquétipo, realizarmos um estudo aprofundado sobre o mesmo. Isso ajudará a definir se realmente queremos estar sobre a sua influência ou se devemos do mesmo modo conseguir alcançar outros objetivos.
Maria Lúcia Pesce
Psicóloga Clínica
Abordagem Junguiana
@psicologa.marialuciapesce




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